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Museu de Arte Oriental de Turim

museu de arte oriental de turim

Na minha última viagem a Turim, eu fiz a lista de alguns museus que eu queria muito visitar, e entre eles coloquei o Museu de Arte Oriental (MAO) que apesar de não estar no roteiro da maioria das pessoas que visitam a cidade, eu achei muito interessante e recomendo para quem assim como eu gosta de visitar museu, principalmente para quem tem interesse em arte oriental, para mim foi como se eu voltasse aos países asiáticos que conheço por alguns minutos.

Arte asiática na Itália

O Museu de Arte Oriental de Turim é um dos maiores museus de arte asiática na Itália e é relativamente novo, foi aberto no final de 2008 e ocupa cinco andares do Palazzo Mazzonis, no começo eu imaginava que ele seria mais voltado para o Oriente Médio, mas me enganei já que ele mostra muito mais as várias regiões asiáticas e suas diferenças.

O térreo é sempre dedicado a exposições temporárias, quando fui tinha uma exposição sobre fantoches, eu não fazia ideia que os fantoches foram criados na Ásiae não eram brincadeira de criança, já que alguns fantoches eram usados em ritos funerários.

Pude conhecer um pouco de países que até hoje sabemos pouco, como Nepal e Birmânia, a variedade de fantoches me surpreendeu porquê esperava encontrar apenas de países asiáticos que conhecemos mais como China e Japão.

Engraçado é que uma das partes dessa exposição temporária era sobre o teatro de sombras, e no dia seguinte eu fui ao Museu Nacional do Cinema, onde também tem uma parte que mostra o teatro de sombras, falando que ele é um dos precursores do cinema.

Arquitetura do MAO

O prédio é lindo! Aliás todos os museus de Turim que eu visitei ficam em prédios antigos e muito bonitos, esse aqui é um palacete histórico do século XVII que pertenceu a uma família abastada e hoje abriga o Museu Oriental de Turim.

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O prédio mistura o antigo no interior e o moderno no térreo, com um jardim bastante amplo com inspirações asiáticas.

Divisões do Museu de Arte Oriental de Turim 

São cinco andares com mais de duas mil peças provenientes de várias regiões diferentes, do Himalaia a Tailândia, da Turquia ao Japão mostrando obras que datam de 4 000 anos A.C.  até o século XX.

Índia

A parte da Índia é bastante religiosa, com peças na maioria relacionadas ao Budismo ou ao Hinduísmo. Eu achei essa parte fantástica, porquê é tão difícil achar um museu com arte indiana, ainda é algo pouco difundido para nós e a Índia tem uma história riquíssima.

Outra coisa é que a gente conhece muito pouco das religiões deles, tá certo que estima-se que há centenas de milhões de deuses e divindades no Hinduísmo, mas sinto falta de conhecer um pouco mais sobre o assunto, e mesmo em cidades com uma forte presença indiana como é o caso de Londres, há poucos lugares para conhecer um pouco mais sobre essa cultura.

Arte do Sudeste da Ásia

O Sudeste Asiático estava também bem representado com peças da Tailândia, Vietnã, Birmânia e Camboja, vocês vão reparar que as estátuas de Buda são sempre de um Buda magro, e não aquele Buda barrigudo que as pessoas tem em casa e acreditam trazer prosperidade.

Na verdade o Buda magro, tão comum nos templos tailandeses, é a representação de Siddharta Gautama, já o Buda gordo, acredita-se ser um monge budista ou xintoísta.

Em Ayutthaya na Tailândia que foi o lugar onde eu mais ví Budas e templos budistas, todos eles eram magros, e estavam em diferentes posições e todas elas tem um significado diferente, no geral estão relacionadas aos diversos ensinamentos budistas.

China

Vou ser sincera e dizer que a parte da China não foi a que mais me agradou, tinha muitas peças e várias salas e muita coisa antiga, que data mesmo do Neolítico e algumas peças um pouco mais conhecidas que lembram o exército de terracotta de Xian.

Japão

O quarto andar do Museu de Arte Oriental de Turim é todo dedicado ao Japão, são duas partes divididas em algumas salas que com peças que vão de espadas a exemplos de caligrafia japonesa. Falando em caligrafia, eu aprendi que cada carácter precisa ser escrito segundo uma ordem precisa, não dá para começar por onde você quiser, até nisso há uma disciplina.

Fiquei bem encantada com a parte de arte japonesa, me fez lembrar a minha viagem a Tóquio e alguns museus que conheci lá. A coleção do Japão é uma das mais refinadas do Museu de Arte de Turim, com pinturas que datam do Período Edo.

A gente vê os samurais em livros e filmes mas não imagina o quanto a armadura deles era detalhada e pesada, chegando a ter mais de 30 kg!

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Tanto essa parte das armaduras do samurai quanto os bonecos de terracotta me fizeram lembrar muito do Museu Nacional de Tóquio que foi um dos lugares onde conheci mais sobre esse assunto.

Arte islâmica e árabe

A parte dos países islâmicos era uma das mais esperadas por mim, que tenho uma quedinha por esses países e ficava no quinto e último andar do museu.

A gente subia por uma escada com gravuras todas feitas em forma de caligrafia árabe, tá certo que ser islâmico não necessariamente quer dizer árabe, mas achei bem bonita essa parte.

Já na entrada a gente vê muitos tapetes, não são tão antigos como os do Museu de Arte Turca e Islâmicamas achei bem interessante porquê não tem só tapetes turcos, mas também tapetes persas e de outros países da Ásia Central.

Já as porcelanas e utensílios domésticos me lembrou os que ví no Museu de Pera, tem cerâmica que vai do século IX ao século XVII que foram recolhidos principalmente na Turquia (cerâmica de Iznik) mas também em vários outros países da região, tem muitas peças do Irã, Síria, Iraque e de antigas Repúblicas Soviéticas da Ásia Central como o Uzbequistão por exemplo.

Tinha também alguns exemplos de Alcorão antigos, e amostras de caligrafia árabe que é algo bem importante para esses povos, um grande símbolo cultural mesmo, que não só é utilizada para escrever mas em símbolos arquitetônicos e decorativos em países de alfabeto árabe.

Informações práticas sobre o Museu de Arte Oriental de Turim 

Como chegar : O museu de arte oriental de Turim não está próximo de nenhuma estação de metrô, dá para descer em Porta Nuova e atravessar todo o centro histórico a pé ( eu desci em Porta Susa porquê era mais perto pra mim) ou ainda pegar um dos bondes da cidade, o bonde 4 passa bem pertinho.

Horário de funcionamento : De terça a sexta das 10 as 18, sábados e domingos das 10 as 19h. Fechado às segundas.

Preço : 10€

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Eu visitei o Museu de Arte Oriental de Turim gratuitamente, mas as impressões são minhas e imparciais.

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