Kiasma : O Museu de Arte Contemporânea de Helsinque

Os meus dias em Helsinque foram regados a muito museu, em menos de dois dias eu já tinha ido a três museus na capital finlandesa, conheci os principais museus da cidade, entre eles o Kiasma, que é o Museu de Arte contemporânea de Helsinque.

A gente sabe que as capitais da Europa do Norte são bem ligadas no quesito design, e achei várias semelhanças entre Copenhague e Helsinque, e apesar de no começo eu não esperar muito do Kiasma, eu terminei adorando o museu.

O  Museu de Arte Contemporânea de Helsinque foi aberto em 1998 e tem uma média de 8 mil peças distribuídas nos cinco andares do prédio, o prédio é bem amplo e fica bem na parte central de Helsinque, praticamente do lado da Estação Central da cidade.

Eu ainda me lembro que quando chegamos nessa sala, eu e minha amiga ficamos um tempo discutindo sobre essa peça, porquê eu ainda não estava convencida que era uma peça do museu, eu pensei que tinha entrado numa sala errada, uma sala que estivesse fechada ao público porquê estava em reforma mas a verdade é que era uma peça de arte do Kiasma mesmo.

Outro trabalho incrível que conheci no Museu de Arte Contemporânea de Helsinque foi o do coreano Choi Jeong Hwa, ele usa material simples como plástico e cria uma relação entre nosso consumo e o meio ambiente, e ele cria selvas de plásticos colorido.

O plástico revolucionou muita coisa na nossa vida, com a popularização do plástico, muitas coisas se tornaram mais acessíveis e passamos a consumir mais também, mas em nenhum momento lembramos que o plástico não “desaparece” e que o lixo leva décadas para desaparecer, e cada vez mais compramos coisas que não precisamos sem a preocupação de como isso pode um dia virar uma selva de lixo de plástico.

Na Finlândia foi a vez de eu conhecer a arte de Ernesto Neto, com sua exposição chamada de Jiboia Boa, que nasceu de um sonho e foi feito em colaboração com os índios Huni Kuin do Acre, foi bem legal pode ver alguns elementos da nossa cultura num país tão distante como a Finlândia.

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No dia que eu fui, uma das principais exposições era a de um brasileiro, engraçado que durante o verão de 2016 eu vi umas três exposições de brasileiros no exterior totalmente por acaso, a mais famosa foi a do Sebastião Salgado no Museu Erarta em São Petersburgo.

O mais legal de tudo é que a gente podia tocar, sentir e vivenciar um pouco da arte do Ernesto Neto, essas redes por exemplo a gente podia deitar e ficar lá por alguns minutos, a grande oca tinha vários instrumentos musicais indígenas e a gente podia entrar, tocar…

Eu falo bastante sobre museus aqui no blog porquê é algo que gosto de visitar, mas gosto ainda mais quando de alguma maneira a gente pode interagir, e não apenas ver um quadro pintado, claro que super entendo que não tem como a gente passar a mão num quadro do Van Gogh por exemplo, nem estou comparando uma coisa com a outra, mas é legal ir em algum museu mais interativo as vezes.

Eu não sou a maior fã da Finlândia e acho Helsinque uma cidade sem tantos pontos turísticos, mas achei que os museus me ajudaram a me fazer gostar mais da cidade. O Kiasma é a parte contemporânea da Galeria Nacional Finlandesa, que na verdade são três museus e além do Kiasma, tem o Ateneum e o Sinebrychoff.

Informações práticas sobre o Museu de Arte Contemporânea de Helsinque :

Endereço : Mannerheiminaukio 2

Horário de funcionamento : Basicamente abre das 10 as 17h, mas alguns dias da semana o horário muda, então consulte sempre o site. Fechado às segundas.

Preço : 12€

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Eu visitei o Kiasma a convite do projeto #HelsinkiSecret, mas todas as impressões são minhas e imparciais.